sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

        ANO NOVO – 2012— VIDA  NOVA (Será?)

        Um  Novo Ano se aproxima e não se detém por nada. Logo, logo estará aqui e o Ano Velho silenciosamente se despede. A gente nem nota que ele se foi para sempre,  sem adeus, nem até logo e jamais voltará.
        E nós que com ele convivemos por 365 dias, nem saudade sentiremos. Um Ano se foi – diremos – e outro chegou e então nos voltamos inteiramente para esse que chega! Às últimas badaladas  do relógio anunciando a sua chegada, vêm acompanhadas pelo colorido das luzes e o espocar dos fogos e ao borbulho da champangne se misturam os abraços e votos de Feliz Ano Novo.
Planos mirabolantes que nunca se realizarão; sonhos que não se concretizarão é o que desejamos aos outros e a nós mesmos e não há falsidade nisso; são desejos sinceros, como paz para o mundo. Um mundo novo, sem violência, sem drogas, sem fome, nem miséria. Saúde para todos nós, conhecidos ou não, que se tenha dinheiro ou não, pois isso seria obrigação do Governo. O Governo seria o nosso Plano de Saúde, sem distinção de qualquer espécie.
Que não falte escola para os nossos filhos e os filhos dos outros e de boa qualidade, ai incluindo – se professores qualificados e bem remunerados.
Emprego para todo mundo, o que se traduz por mesa farta, roupa decente, remédio para quem precisar, qualificação profissional.
O lazer é tão necessário à vida quanto o ar que respiramos; que o salário permita um cinema, uma ida à danceteria, a uma balada; uma viagem,  unindo  o útil ao agradável, para conhecermos outros costumes, outras culturas; de  vez em quando uma cerveja, num bate-papo gostoso com os amigos.
Aos nossos governantes, caráter, dignidade, vergonha na cara, pois como  dizia Capistrano de Abreu, nos idos de 1926: “ A Constituição Federal precisa apenas de um Artigo: Todo brasileiro fica obrigado a ter vergonha”.
À noitinha, junto com a vizinhança, cadeiras na calçadas e infindáveis bate-papos, recordações de antigamente, atualidades, ai incluídas poesias, histórias da carochinha, “causos”, piadas, etc,. Sem medo de assaltos. Que a violência seja varrida da sociedade. Filhos matando os pais, pais matando os filhos? Nem em ficção!
Fome? O que é isso? Haverá pão em todas as mesas. Ninguém nem precisa ser caridoso, dividindo o seu pão com os outros, pois todos terão de sobra com que se alimentar.
Drogas? Não, isso não existiria nem em pensamento. Crianças e adolescentes estragando suas vidas por uma pedrinha idiota, enquanto pessoas inescrupulosas enriquecem, graças à desgraça dos outros?  Nem pensar.
São ou não sonhos que nunca se realizarão, desejos que não se concretizarão?
É, mas sonhar é privilégio de todos e se nunca se realizarem, mesmo assim são belos porque são sonhos.
Marisa Alverga
Gba, 31 de dezembro de 2011

Veja em MENSAGENS: APAIXONE-SE POR UM GRANDE HOMEM

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