quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A CANETA DE DEUS



A Mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião  sair da sala de operações.
Perguntou:
- Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?
O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.
Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?
- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...
O cirurgião perguntou:
- Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.
Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.
- Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.
A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.
- Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.
Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.
Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.
Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.
A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:"AMO-TE".
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabes uma coisa?...
O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?...
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante.. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabes uma coisa Mãe?....
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele,
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém.
As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?...
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

(vamos ver se Satanás consegue parar esta carta.)
Tira 60 segundos e reenvia-a.
Dentro de uma hora voçê irá sentir o espírito de Deus a entrar na tua vida.
Deixa Ele fazer o que Ele gosta, quando tu não estás a fazer nada Ele está.
."Isto é lindo! Tenta não chorar.)
Envia para algumas pessoas em dois minutos e vais sentir o Espírito Santo a fazer luz na tua vida dentro de uma hora.

" O diabo fica nas esquinas da vida nos mostrando o que não fizemos, ao passo
que DEUS, segura em nossas mãos e nos mostra o que ainda pode ser feito."


Postado por Marisa Alverga

domingo, 18 de novembro de 2012

Agradecendo os Espinhos!





Era véspera do Dia de Ação de Graças.

Mas Sandra sentia-se muito infeliz quando entrou na floricultura.
Seu filho estaria nascendo se não o tivesse perdido num acidente de automóvel... Lamentava muito sua perda.
Como não bastasse isso, ainda havia a possibilidade de seu marido ser transferido. E, para completar, sua irmã cancelara a visita que lhe faria no feriado.
Ação de Graças? Agradecer o quê? - perguntou-se.
Uma amiga ainda tivera a coragem de dizer que o sofrimento era uma dádiva de Deus, que fazia amadurecer e fortalecer...

Seus pensamentos foram interrompidos pela balconista, dizendo:

- Quer um arranjo tradicional ou gostaria de inovar com o que eu chamo de Especial? Está procurando algo que realmente demonstre gratidão no Dia de Ação de Graças?

Sandra explicou que nada tinha para agradecer e a outra replicou, enfática:

- Pois tenho o arranjo perfeito para v0cê. Neste momento entrou uma cliente que viera pegar sua encomenda:
um arranjo de folhagens e longos e espinhosos caules de rosa.Tudo muito bem arranjado, mas não havia nenhuma flor.
Sandra ficou pensando por que alguém pagaria por talos de rosa, sem flor.
- Este é o "Especial". Chamo-o de Buquê de Espinhos de Ação de Graças - explicou a balconista.

- Mas o que a levou a criar o buquê de espinhos? - perguntou Sandra.
- Aprendi a ser grata pelos espinhos...
Sempre agradeci a Deus pelas boas coisas em minha vida e nunca Lhe perguntei por que essas boas coisas aconteciam.

Mas quando vieram coisas ruins, eu chorei e gritei: "PORQUÊ? PORQUÊ EU?!".

Demorei para aprender que tempos difíceis são importantes para a nossa fé e nosso fortalecimento. Diante das dificuldades nos aproximamos de Deus e valorizamos a vida e seus bons momentos.
Sandra lembrou do que sua amiga tinha lhe dito, e ponderou:- Perdi meu bebê e eu estou zangada com Deus...
Neste momento entrou um homem na loja, que também viera buscar um arranjo de talos espinhosos.
- Isto é para sua esposa? - perguntou Sandra, incrédula. Mas porque ela quer um buquê que se pareça com isso?
- Eu e minha esposa quase nos divorciamos, mas com a graça de Deus, nós enfrentamos problema após problema e salvamos nosso casamento. O arranjo Especial nos lembra os tempos "espinhosos". Etiquetamos cada talo com um dos problemas enfrentados e damos graças pelo que ele nos ensinou. Eu lhe recomendo o arranjo Especial!


- Não sei se posso ser grata pelos espinhos em minha vida. É tudo tão recente...
A balconista respondeu, carinhosamente:
- A minha experiência me mostrou que os espinhos tornam as rosas mais preciosas.
Apreciamos mais o cuidado providencial de Deus durante os problemas do que em qualquer outro tempo.
Lágrimas rolaram pela face de Sandra.
- Levarei uma dúzia destes caules longos e cheios de espinhos, por favor. Quanto lhe devo?
- Nada. Nada além da promessa de que permitirá que Deus cure seu coração. O primeiro arranjo é sempre por minha conta.
A balconista sorriu e passou um cartão a Sandra.
- Colocarei este cartão em seu arranjo, mas talvez você queira lê-lo primeiro.

E Sandra leu:
"Meu Deus, eu nunca agradeci por meus espinhos. Eu agradeci mil vezes por minhas rosas, mas nunca por meus espinhos. Ensine-me o valor de meus espinhos. Mostre-me que, através de minhas lágrimas, as cores do Seu arco-íris são muito mais brilhantes."

Postado por Marisa Alverga

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Os sons da floresta



 

No século III d.C., um rei mandou seu filho, o príncipe T''ai, ir estudar no templo com o grande mestre Pan Ku. O objetivo era preparar o Príncipe, que iria suceder ao pai no trono, para ser um grande Administrador. Quando o Príncipe chegou ao templo, o Mestre logo o mandou, sozinho, à floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever os sons da floresta.
Passando o prazo, o Príncipe retornou e o Mestre lhe pediu para descrever os sons de tudo aquilo que tinha conseguido ouvir.
"Mestre", disse o Príncipe, "pude ouvir o canto dos pássaros, o roçar das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo suavemente na grama, o zumbido das abelhas e o barulho do vento cortando os céus".
Quando o príncipe terminou, o Mestre mandou-o de volta à floresta para ouvir tudo o mais que fosse possível. O Príncipe ficou intrigado com a ordem do Mestre. Ele já não tinha distinguido cada som da floresta ?
Por longos dias e noites o Príncipe se sentou sozinho na floresta, ouvindo, ouvindo. Mas não conseguiu distinguir nada de novo além daqueles sons já mencionados ao Mestre. Então, certa manhã, sentado entre as árvores da floresta, começou a discernir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. Quanto mais atenção prestava, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. " Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse", pensou. Sem pressa, o Príncipe passou horas ali, ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria ter a certeza de que estava no caminho certo.
Quando o Príncipe retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais ele tinha conseguido ouvir. "Mestre", respondeu reverentemente o Príncipe, "quando prestei mais atenção, pude ouvir o inaudível; o som das flores se abrindo, do sol aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da manhã". O Mestre acenou com a cabeça em sinal de aprovação. "Ouvir o inaudível é ter a disciplina necessária para se tornar um grande Administrador. Apenas quando aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas e reprimidas, um Administrador pode inspirar confiança a seus comandados, entender o que está errado e atender às reais necessidades dos liderados. A morte de uma empresa começa quando os líderes ouvem apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem mergulhar a fundo na alma das pessoas para ouvir seus sentimentos, desejos e opiniões reais". 

Postado por Marisa Alverga