sábado, 24 de outubro de 2015

Um jovem frei !!!

Guarabira, 03/01/2016


Um jovem frei !!!


Jovem pastor,vieste apascentar as ovelhas do Senhor,
Jovem homem, capaz de nos trazer e ensinar a fazer o bem,
Jovem adolescente, nos entusiasma o seu espírito contente
Jovem menino, realiza as missas com amor, nos faz chegar ao Divino

Quem és tu, tão jovem Frei?
 Tão sábio em suas pregações
 Explica-nos a Palavra do nosso Rei,
desfazendo a dureza dos corações

Inspirado por Jesus Cristo nos ensina a usar a fé
 Sua clareza ao falar abre os entendimentos
Reanima o desejo de ir buscar Javé
Marcando o domingo com belíssimos momentos

Tu és um amigo confessor, um confessor amigo
Descreve-nos com detalhes o que é ser joio
Para desejarmos ser um belo trigo 
E subirmos a Jesus, todos num comboio 
        
Eis que lá vem ele
Tão excelente professor
Os alunos vêm para através dele
Ouvir as palavras de Vida do Senhor
E o que falar do teu senso de humor?
Sua alegria é contagiante,
Os sorrisos provocados por ti, orador
Fazem de ti uma pessoa marcante

Dedicado, paciente e atencioso
A tudo fazes com muito carinho
 Capuchinho tão bondoso
Deixa até filar no jornalzinho

Contigo vieram 3 jóias preciosas
Franklin, Nunes e Jorge tão notáveis
Felizes somos de ter suas presenças graciosas                                     
Freis muito queridos e amáveis

Jorge,amigo fiel até o fim
O mal, quando o vê, sai correndo
Ao ouvir sua voz de Serafim
“Pode vir quente que eu estou fervendo !”

Nós aqui, pequenos aprendizes de Jesus
Maravilhados ficamos com as passagens bíblicas
Queremos do Nosso Senhor a Vossa Luz
Copiar vossas obras e torná-las públicas


Quem de nós imaginaria
 Que viveríamos um tempo gáudio?                                                                                            
Um presente de Deus chegaria
Para sempre, o nosso amigo, Frei Cláudio !!

Esse poema é uma homenagem pelas edificações da fé realizadas em muitas famílias através das missas dos freis capuchinhos que a comunidade católica de Guarabira ganhou !!!             Agradece Valéria Barreto e toda a assembleia católica guarabirense!!     





A/DEUS, Detinha

            Você partiu, assim, inesperadamente. Sem até logo , sem despedida ou adeus.
Pegou uma cidade inteira de surpresa. Ninguém esperava por isso, até porque não era do seu feitio alardear  suas atitudes, causando impacto com o seus feitos.
            Você se foi silenciosamente, sem alarde, assim como viveu.  Os seus atos não eram anunciados com uma trombeta, mas, diríamos, como um violino, suavemente.
            No consegui esquecê-la nem por um momento, imagino, portanto, como tem sido difícil para os seus filhos, seu esposo, sua  família, enfim.
            Costumo dizer que ninguém morre de uma vez. A gente vai morrendo aos pouquinhos na morte dos  que amamos. Cada um que vai leva um pedacinho da gente e a vida nunca mais será a mesma.
            Não pretendo aqui falar dos seus méritos como professora, educadora. Guarabira inteira conhece os seus feitos, inclusive quando assumiu a Secretaria de Educação do município recebeu uma Medalha de Ouro outorgada pelo MEC por um projeto denominado LER, ESCREVER E CONTAR. Quero, apenas, despedir-me de você, dando-lhe o meu adeus,  recordando tanta coisa que fizemos juntas.
            Uma vez  fomos – você e eu - a uma cidade vizinha contratar um palhaço para uma apresentação no Colégio e voltamos com o circo inteiro, o que causou estranheza no corpo docente do Educandário e a nossa resposta foi suscita: o mundo pertence aos ousados. Os que pensam muito acabam não fazendo nada.
            Deus é mistério e mistério não é para ser entendido e sim para ser aceito. Há muito deixei de interrogá-Lo com os meus “porquês”. Por exemplo, havia mesmo necessidade de você ir agora? Que falta você estava fazendo no Céu? Deus, por certo,  tem outro planos, uma vez que na Terra a sua missão foi concluída.
                        A/DEUS, Detinha, que o seu reencontro com Ele seja eivado daquele amor que você distribuiu pelo mundo. Ele, certamente, vai se lembrar  quando deu de comer a quem tinha fome, visitou um doente no Hospital, ou no cárcere quando levou lenitivo a um detento ou ainda quando cobriu a nudez dos desvalidos da sorte que só dispunham de jornal para aquecê-lo nas noites frias e sem luar.
            Ele não vai esquecer do ancião  que encontrou a sua mão substituindo a do filho que não se lembrou de que se não fosse ele, o outro nem vida teria.
            Ele, onisciente e onipresente, estava na porta do Paraíso para recebê-la e abraçá-la com um ramalhete de violetas  com as folhas em forma de coração.
            Aí, onde você hoje está, nada mais poderá feri-la, a calúnia e a inveja não mais a alcançarão. Afinal, você  hoje, como filha predileta, é hóspede de Deus.
            Seja feliz, Detinha. A serenidade  foi  sempre a sua marca registrada e foi serena que você ao encontro  Dele.
            A nós, que aqui ficamos, resta a SAUDADE, sem perfume e sem beleza, mas nem por isso deixa de ser saudade.
            A/DEUS Detinha. Até um dia. Quando? Sabe Deus.
                                                                 Marisa Alverga
                                               Guarabira, 24 de outubro e 2015


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