segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012




Machado de Assis


Um Apólogo


Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Postado por Marisa Alverga


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


A partir de agora,
NÃO VOU MAIS:

Censurar os erros do passado...
Passarei minha vida a limpo e farei deles meu aprendizado.
Paciência... Continuarei errando, porque só erra quem faz;
Criticar ou tentar modificar alguém...
Mudarei, apenas, minhas atitudes.
Vou mudar para melhor, sabe por quê?
Ganho eu e quem me ama também;
Abrir mão de meus sonhos...
Lutarei sempre para que eles aconteçam.
Mesmo que eu leve uns bons tombos, vencerei meu medo e continuarei correndo atrás do melhor para mim;
Colocar minha felicidade nas mãos de alguém...
Vou ser feliz de qualquer jeito
.
De preferência, amando quem me ama, tem preocupações comigo e torce para me ver feliz;
Passar a vida esperando pelo que desejo que aconteça...
Vou aproveitar hoje mesmo, enquanto o amanhã não chega.
Aprenderei a curtir cada momento com o que existe de bom, aqui e agora;
Ficar com pena de mim pelos meus problemas e tropeços...
Agradecerei a Deus minha força e por ter sobrevivido a eles.
Lembrarei sempre que dificuldade, em vez de castigo, é o maior estímulo à minha criatividade;
Ser pessimista e pensar no pior...
Ocuparei meu tempo com algo útil, que me divirta ou que possa ajudar alguém.
Vou esperar pelo melhor, valorizar cada amigo e cada coisa boa que aparecer em minha vida;
Despejar problemas nos ombros de amigos...
Aproveitarei a presença deles para me alegrar. (Quando muito, vou pedir um colinho).
Saberei respeitar e preservar meus amigos, e, com tanto carinho e benquerença, nunca me sentirei só, né?;
Querer ser modelo de perfeição ou copiar o dos outros...
Vou me aceitar como sou, e dar o melhor de mim em tudo que fizer.
Acima de tudo: amar, amar, amar... e ser MUITO AMADA.

A partir de hoje,
vou viver plenamente, sem medo, e
MUITO FELIZ.

]Desconheço a autoria

Postado por MARISA ALVERGA

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012



A Cena acontece em uma sala da 3a série.
Há um menino de nove anos sentado na sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.
Ele pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu.
Nunca havia acontecido antes. Ele sabe que, quando os meninos descobrirem, nunca o deixarão em paz. E quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver.
O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e faz esta oração:
”Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto”.
Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto. Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susi está carregando um aquário cheio de água. Susi tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino.
O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz “Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!”
De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão.
A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira.
A compaixão é maravilhosa. Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa – a Susi.
Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. “Você já fez demais, sua desastrada!”
Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susi e lhe sussurra: “Você fez aquilo de propósito, não foi?”
E Susi lhe sussurra de volta: “Eu também molhei minha calça uma vez”.
Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.
Lembrem-se... Apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar em sua garagem não o transforma em um carro. Cada um e todos nós estamos atravessando épocas difíceis agora, mas Deus está pronto para abençoar-nos de uma maneira que somente Ele pode fazer. Mantenha a fé.
(procura-se o autor)

Postado por Marisa Alverga


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


Luis é o tipo de cara que você  gostaria de conhecer". 
 
   "Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo  de positivo para dizer".
 
   Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a  resposta seria logo:
  "Ah.. Se melhorar, estraga".   
 Ele era um gerente especial em um restaurante, pois  seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis  estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.  
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia  lhe perguntei:      
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".  
  "Como faz isso" ?  

Ele me respondeu:     
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":  
"Luis, você tem duas escolhas hoje:  
   Pode ficar de bom humor ou de mau humor. 
Eu escolho ficar de bom humor".   
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher  bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.  
Eu escolho aprender algo.  
  Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar  a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.  
Certo, mas não é fácil - argumentei.  
  É fácil sim, disse-me Luis.
    
A vida é feita de escolhas.  
Quando você examina a fundo, toda situação sempre  oferece escolha.  
Você escolhe como reagir às situações.  
  Você escolhe como as pessoas afetarão o seu  humor. 
É sua a escolha de como viver sua vida.  
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava  dele quando fazia  uma escolha.
  
Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um  erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.  
Foi rendido por assaltantes.  
   Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão  tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. 
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.  
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e  levado para um hospital..    

   Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de  tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo. Encontrei Luis mais ou menos por acaso.
  Quando lhe perguntei como estava, respondeu:   
"Se melhorar, estraga".   
Contou-me o que havia acontecido perguntando:  
"Quer ver minhas cicatrizes"?
   
Recusei ver seus ferimentos,  mas  perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do  assalto. 
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter  trancado a porta de trás, respondeu.
  
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei-me de  que tinha duas escolhas:  
"Poderia viver ou morrer". 
"Escolhi viver"!
  
Você não estava com medo? Perguntei.    
"Os para-médicos foram ótimos". 
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e  que ia ficar bom".    
"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a  expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado". 
 
Em seus lábios eu lia:   
"Esse aí já era".     
Decidi então que tinha que fazer algo.  
O que fez ? Perguntei.
    
Bem.. Havia uma enfermeira que fazia
muitas  perguntas.  
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.  

  Eu respondi: "sim".  
Todos pararam para ouvir a minha resposta.  
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!
   
Entre risadas lhes disse:    
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um  ser vivo, não como um morto".    
Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos...  mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira. 
E com isso, aprendi que todos os dias, não importa  como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.  
Afinal de contas, 
"ATITUDE É TUDO".
  
   Agora você tem duas opções:   
   Ler esta mensagem e guardá-la em alguma  pasta, ou  
Transmiti-la aos seus amigos para que possam tirar  conclusões e repassá-la a outras pessoas.
  

EU PARTICULARMENTE ESCOLHI ENVIÁ-LA PARA VOCÊ  !!! 
TENHA UM EXCELENTE DIA ! 
OU MELHOR ...

 TENHA UMA EXCELENTE SEMANA!!  
OU MELHOR...
TENHA UMA EXCELENTE VIDA!!! 


Neemias Matias

Postado por MARISA ALVERGA




segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


A REPUTAÇÃO


           Cansados de vagar sozinhos pelos infinitos caminhos da terra, encontraram-se um dia o Fogo, a Água e a Reputação. Satisfeitos com o encontro, um deles propôs, cordato:
           - Vamos viajar juntos?
           - Está combinado! Concordou o segundo.
           - Aceito, acudiu o terceiro.
           Começada a viagem em comum, cada um principiou a contar os seus feitos. O Fogo, que era dos três o mais velho, narrava a sua viagem celeste, o efeito das suas cóleras desesperadas, que tudo devastava, destruía.
           Erguendo a sua voz musical e suave, a Água falou de si própria, historiando a sua vida subterrânea, as  lágrimas que chorava comovida pelos olhos cegos das fontes e, finalmente, falou a Reputação, aludindo a dependência em que estava permanentemente, da vontade e do capricho dos outros.
           Os companheiros concordaram e o Fogo insistiu:
           - Combinemos, pois, o meio de nos encontrarmos, quando algum de nós se extraviar.
           E por sua parte explicou:
           - Quando não me encontrardes perto de vós, levantai os olhos e examinai o horizonte: onde virdes fumaça, que é minha filha, ide nesse rumo , que aí estarei.
           - Se eu me afastar de vós – informou, por sua vez, a Água – baixai os olhos à terra, examinando o solo. Onde notardes a Umidade, que é minha irmã, cavai nesse lugar que me encontrareis.
           Dito isto, olharam ambos à Reputação, interrogando-a:
           - E  vós, que sinal nos dás, para te procurarmos?
           A interpelada corou, confusa, tentando explicar:
           - A mim, quando vocês me perderem, não me procurem mais. E confessou, triste, com os olhos no chão: PORQUE AQUELE QUE ME PERDER, UMA ÚNICA VEZ, NUNCA MAIS ME ENCONTRARÁ!

Desconheço a autoria

Postado por MARISA ALVERGA


PODEMOS FAZER A DIFERENÇA...


Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5ª série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo.

A professora havia observado que ele
não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha de Ricardo por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.

Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”

Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.”

Ficha do 3º ano: “A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajuda-lo.”

Ficha do 4º ano: “Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.”

Deu-se conta do problema e ficou terriv. elmente envergonhada. Piorou quando lembrou dos lindos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, com papéis coloridos, exceto o de Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado

Lembrou que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Relembra, ainda, que ele lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora chorou por longo tempo... Em seguida, decidiu mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.

Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.

Seis anos depois, recebeu uma carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.

As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui.

Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido: “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.”

E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano seu! Depois que o conheci aprendi a lecionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando. Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que sempre é possível fazer a diferença...”

E você...
Tem feito algo pelo próximo e respeitado seus limites?
Tem auxiliado em suas angústias e dificuldades? Tem partilhado o peso de suacruz? Ou será que tem se limitado a julgar e criticar?

DESCONHEÇO A AUTORIA

Postado por Marisa Alverga

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


SE NÃO HOUVER AMANHÃ...
                      (Prof.Paulo de Lacerda)

Sabe, eu que costumava deixar muitas coisas para amanhã, resolvi
lhe dizer, hoje, o quanto você é importante para mim, porque quando
acordei pela manhã uma pergunta ressoava na acústica de minha alma:
(e se não houver amanhã?)

Então hoje eu quero me deter um pouco mais ao seu lado, ouvir suas idéias com
mais atenção, observar seus gestos mais singelos, decorar o tom da sua voz, seu
jeito de andar, de comer, de abraçar.

Porque... se não houver amanhã...eu quero saber qual é a sua comida preferida, a música que você mais gosta, a sua cor predileta...

Hoje eu vou observar seu olhar, descobrirseus desejos, seus anseios, seus sonhos mais secretos e tentar realizá-los.
Porque se não houver amanhã... Eu quero ter gravado em minha retina o seu sorriso, o seu jeito de ser, suas manias...

Hoje eu quero fazer uma prece ao seu lado, descobrir com você
essa magia que lhe traz tanta serenidade, quero subir aos céus
com você, pelos fios invisíveis da oração...

Hoje eu vou me sentar com você na relva macia,
ouvir a melodia dos pássaros e sentir a brisa acariciando
meu rosto, colado ao seu.

Hoje eu vou lhe pedir um favor, agradecer, me desculpar, pedir perdão,
se for necessário.
Sabe, eu sempre deixei todas essas coisas para amanhã mas o amanhã é
apenas uma promessa...o hoje é presente.

Assim se não houver amanhã eu quero descobrir hoje qual é a flor
que mais gosta e lhe ofertar um belo ramalhete.
Quero conhecer seus anseios, lhe aconchegar em meus braços e
lhe transmitir confiança...

Hoje quando você se afastar de mim, vou segurar suas mãos
e pedir para que fique mais um pouco ao meu lado.

Sabe eu sempre costumo deixar as palavras gentis para dizer amanhã,
carinho para fazer amanhã, muita atenção para prestar amanhã, mas o
amanhã talvez não nos encontre juntos.
Eu sei que muitas pessoas sofrem quando um ser amado embarca no trem da vida e parte sem nenhuma chance de dizer o que sentem, e sei também que isso é motivo de muito remorso e sofrimento.

Por isso eu não quero deixar nada para amanhã, pois se, o amanhã chegar e não nos encontrar juntos, você saberá tudo o que sinto por você e
saberei também o que você sente por mim.
Nada ficará pendente...

Quero registrar na minha alma, cada gesto seu.
Quero gravar em meu ser, para sempre, o seu sorriso, pois se a
vida nos levar por caminhos diferentes, eu terei você comigo,
mesmo estando temporariamente separados.
Sabe, eu não sei se o amanhã chegará para nós, mas sei que hoje, eu posso
dizer a você o quanto é importante para mim.
Seja você minha namorada, minha  amante, minha mulher, uma amiga
talvez, você vai saber hoje, o quanto é importante para mim.

Porque ... Se não houver amanhã...
Amanhã o sol será o mesmo mensageiro da luz, mas as circunstâncias, pessoas e coisas, poderão ser ou estar diferentes.
Hoje significa o meu momento de agir, semear, investir minhas possibilidades afetivas em favor daqueles que convivem comigo.

Hoje é o melhor período de tempo
na direção do tempo sem fim...

Postado por Marisa Alverga



sábado, 11 de fevereiro de 2012


Chico Xavier: SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ ...

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue comigo.
Se não quiser chorar, não chore;
Se não conseguir chorar, não se preocupe;
Se tiver vontade de rir, ria;
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão;
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me;
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam;
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo...
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
-"Foi meu amigo, acreditou em mim e sempre me quis por perto!"
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal.
Outros amigos
farão isso no meu lugar.
Gostaria de dizer para você que viva como quem sabe que vai morrer um dia, e que morra como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu.
"Ser seu amigo, já é um pedaço dele..."

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012



UMA LINDA IDÉIA A SER IMITADA

Um dia, uma professora pediu aos seus alunos que fizessem uma lista dos nomes dos outros estudantes numa folha de papel, deixando algum espaço debaixo de cada nome.
Depois pediu-lhes que pensassem na coisa mais bonita que poderiam dizer a todos os colegas e escrevessem-na.
A professora utilizou o resto da aula para terminar o trabalho, mas na saída todos os estudantes entregaram as folhas.
Naquele sábado a professora escreveu o nome de cada aluno numa folha separada, e acrescentou à lista tudo que os outros tinham dito sobre cada um.
Na segunda-feira seguinte deu a cada estudante a lista com seus nomes.
Logo após, a classe inteira estava sorrindo.
"Verdade?" cochichavam. "Eu não sabia que era tão importante para alguém! E não pensei que eu agradasse tanto aos outros“. Eram as frases mais pronunciadas.
Ninguém falou mais daquelas folhas na classe e a professora não soube se os meninos tinham discutido esta lição com os pais, mas não tinha importância: o exercício tinha alcançado o seu objetivo.
Os estudantes estavam contentes com eles mesmos, e tornaram-se cada vez mais unidos.
Muitos anos depois, um dos estudantes foi morto no Vietname e a sua professora participou do funeral.
Nunca tinha visto um soldado no caixão antes daquele momento: parecia tão bonito e tão maduro...
A Igreja estava cheia de amigos do soldado. Todos os amigos  que o amaram aproximaram-se do caixão, e a professora foi a última a despedir-se do cadáver.
Um dos soldados presentes perguntou-lhe "A senhora era a professora de matemática de Mark"? Ela acenou com a cabeça, depois que ele contou que o "Mark falava muito dela"
Depois do funeral, muitos dos ex-colegas da classe de Mark foram juntos refrescar a cabeça. Os pais de Mark estavam lá, esperando obviamente para falar com a sua professora.
"Queremos mostrar-lhe uma coisa", disse o pai, tirando uma carteira do bolso. "Acharam na jaqueta do Mark quando foi morto. Nós pensamos que poderia reconhecer isso"
Abrindo a carteira, tirou com atenção dois pedaços de papel que tinham sido obviamente dobrados, abertos e reabertos muitas vezes.
A professora soube ainda antes de olhar que aquelas folhas de papel eram aquelas nos quais os colegas de classe de Mark tinham escrito todos os elogios.
"Muito Obrigado por ter feito isso", disse a mãe de Mark. "Como pode ver, o Mark preservou-o como um tesouro"
Todos os ex-colegas de Mark começaram a aproximar-se.
Charlie sorriu timidamente e disse "eu ainda tenho a minha lista. E na primeira gaveta de minha escrivaninha em casa".
A esposa de Chuck disse que o marido tinha-lhe pedido que pusesse no álbum de seu casamento e Marilyn acrescentou que o seu foi preservado no seu diário.
Vicki, outra companheira, abriu a agenda e tirou a sua lista um pouco estragada, mostrando-a ao grupo. Trago–a sempre comigo e penso que todos nós a temos guardada"
Naquele momento a professora sentou-se e chorou.
Chorou por Mark e por todos os seus amigos que não o veriam mais.
Há tantas pessoas no mundo que por vezes esquecemo-nos que a vida um dia acabará, e não sabemos quando isso acontecerá.
Fale para as pessoas que ama, que são especiais e importantes para si.
Fale isso antes que seja muito tarde.

Lembre-se,
"quem planta, colhe."
Aquilo que você puser na vida dos outros, voltará para você.

Texto de autor desconhecido. 

Postado por Marisa Alverga


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

PRECE DE GRATIDÃO

Haja o que houver na estrada,Deus te protegerá.

Senhor, muito obrigado,
 pelo que me deste, pelo que me dás!
pelo ar, pelo pão, pela paz!
Muito obrigado,  pela beleza  que meus olhos vêem  no altar da natureza.
Olhos que contemplam  o céu cor de anil,   e se detém na terra verde,  salpicada de flores                                 em tonalidades mil!
Pela minha faculdade de ver, pelos cegos eu quero interceder, por aqueles que vivem na escuridão e tropeçam na multidão, por eles eu oro  e a Ti imploro comiseração, pois eu  sei que depois dessa lida,  numa outra vida, eles  enxergarão!
Senhor, muito obrigado pelos ouvidos meus. Ouvidos que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro, a melodia do vento nos ramos do salgueiro, a dor e as lágrimas que escorrem no  rosto do mundo inteiro. Ouvidos que ouvem a música do povo, que desce do morro na praça a cantar. A melodia dos imortais que a gente ouve uma vez e não se esquece nunca mais.
Diante de minha capacidade de ouvir, pelos surdos eu te quero pedir, pois eu sei, que depois desta dor, no teu reino de amor, eles voltarão a ouvir
Muito obrigado Senhor, pela minha voz! Mas também pela voz  que canta, que ensina, que consola.  Pela voz que  com emoção, profere uma sentida oração! Pela minha capacidade de falar, pelos mudos eu Te quero rogar, pois eu sei que depois desta dor, no teu reino de amor, eles também cantarão!
Muito obrigado Senhor, pelas minhas mãos, mas também pelas mãos que  aram, que semeiam, que agasalham. Mãos de caridade, de solidariedade. Mãos que apertam mãos. Mãos de poesias, de cirurgias, de sinfonias, de psicografias, mãos que numa noite fria, cuida ou lava louça numa pia.
Mãos que à beira de uma sepultura, abraça alguém com ternura, num momento de amargura. Mãos que no  seio, agasalham o filho de um corpo alheio, sem receio.
E meus pés que me levam a caminhar, sem reclamar.
Porque eu vejo na Terra amputados,  deformados, aleijados...e eu posso bailar!!...                         Por eles eu oro, e a ti imploro, porque eu  sei que depois dessa expiação, numa outra situação,  eles também bailarão.
O amor de mãe, de pai, de irmão,   de uma companheira...De alguém que nos dê  a mão, nem que seja a presença de um cão, porque é tão doloroso viver na solidão!
Mas se eu ninguém tiver, nem um teto para me agasalhar, uma cama  para deitar, um ombro para  chorar, ou alguém para desabafar..., não reclamarei, não lastimarei, nem blasfemarei.
Porque eu tenho a Ti!
Então muito obrigado  porque  eu nasci!
E pelo teu amor, teu sacrifício, tua paixão por nós,  muito  obrigado Senhor!

                                         Emmanuel

Postado por Marisa Alverga

OBS. Veja em CURIOSIDADES: A SENTENÇA 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


POR FAVOR ME TOQUE
(Phyllis K. Davis)

Se sou bebê...
Por favor, me toque.
Preciso de seu afago de uma maneira que talvez você nunca saiba.
Não se limite a me banhar, trocar minhas fraldas e me alimentar, mas me embale aconchegando, beije o meu rosto e acaricie o meu corpinho.
Seu carinho gentil e confortador, transmite segurança e amor...

Se sou criança...
Por favor, me toque.
Ainda que eu resista e até rejeite, insista. Descubra um jeito de entender a minha necessidade.
Seu abraço de boa noite ajuda a adoçar meus sonhos.
Seu carinho de dia, me diz o que você sente de verdade...

Se sou adolescente...
Por favor, me toque.
Não pense que eu, por estar quase crescido, já não preciso mais saber que você ainda se importa.
Necessito de seus abraços carinhosos, preciso de uma voz terna.
Quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar...

Se sou seu amigo(a)...
Por favor, me toque...
Nada como um abraço afetuoso para eu saber que você se importa.
Um gesto de carinho quando estou deprimido, me garante que sou amado, e reafirma que não estou só.
Seu gesto de conforto, talvez seja o único que eu precise...

Se sou seu parceiro(a)...
Por favor, me toque.
Talvez você pense que a sua paixão basta, mas só seus braços detêm meus temores.
Preciso do seu toque confortador para lembrar que sou amado(a)...

Se sou seu filho adulto...
Por favor, me toque.
Embora possa até ter minha família para abraçar, ainda preciso dos braços de mamãe e papai quando me machuco.
Como pai, como mãe, a visão é diferente, eu os estimo demais...

Se sou seu pai idoso / sua mãe idosa...
Por favor, me toque.
Do jeito que me tocaram quando eu era bem pequeno.
Segure minha mão, sente-se perto de mim, dê-me força e faça com que eu esqueça meu corpo cansado com a sua proximidade.
Minha pele ainda que muito enrugada, adora ser afagada...

Não tenha medo, apenas me toque...

Postado por Marisa Alverga