quarta-feira, 23 de novembro de 2011


            AROLDO CAMELO lançou, hoje, - 23.11.2011, às 19:30h, na Associação Comercial, através do CLUBE DA CULTURA DE GUARABIRA,“Prof. José Barbosa da Silva”, o livro de poesia NAS ASAS DO PAVÃO MISTERIOSO e tivemos a grata satisfação de receber do autor o convite para fazer a apresentação do livro, o que muito nos alegrou pelo respeito e admiração que temos pelo autor e na ocasião dissemos:    
            Ao Poeta tudo se permite. Até voar nas asas de um pavão; e se o pavão é misterioso, melhor ainda! E foi isso que AROLDO se deu ao direito de fazer e, nas asas da imaginação voou até o Parnaso e envolto nas rimas do Olimpo e pelas Musas embevecido, produziu e cantou suas próprias canções, encontrando eco no canto magistral do Uirapuru, o maestro das nossas matas; e, cantando, embalou sonhos, sonhando os mesmos sonhos dos pobres mortais.
            De mãos dadas com Calíope – a musa da eloqüência  - Aroldo  passou entre as drogas e não se contaminou; caminhou entre as guerras e nos trouxe a paz em vez das balas que ceifam vidas; pisou nas brasas incandescentes da vida e sequer  se  chamuscou, até porque o Poeta é um privilegiado e portanto escolhido dos deuses que lhe permite voar sem ter asas!
            Privilegiado, sim, porque recebeu de Deus uma poderosa arma, capaz de destruir um mundo e reconstruí-lo sem disparar um único tiro. Uma arma que, numa democracia, ninguém poderá impedi-lo de usá-la seja em que circunstâncias forem. Uma arma que não se encontra em nenhuma loja de artigos bélicos, mas implantada está na mente do poeta e lhe permite, através da palavra, transmitir suas mensagens de amor e paz, num mundo de violência desenfreada, onde os homens enaltecem o ódio, espalhando dores e sofrimentos.
            Aroldo ensina a cantar porque acredita que enquanto houver um ser que cante há esperança no coração do homem.
                Nas Asas do seu Pavão Misterioso, Aroldo Camelo nos disse que ...
            Quando criança, pensei voar
            Mas não tinha asas.
            Mesmo assim viajei
            E fui além.
            Meus vôos desalinhados,
            Desatinados,
            Correram mundo.
            Desgovernado, entre o tempo e o espaço,
            Encontrei-me no silêncio das horas
            E no vazio dos meus pensamentos
            Ouvi vozes vibrantes
            Na solidão do céu estrelado
            E senti que Deus estava ao meu lado.
            Se eu disser que falei com Deus,
            Dirão que Ele não fala com ateu.
            Sou ateu do seu deus,
            Mas tenho muita fé no Deus meu!
            E poetando, fazendo versos, cantando, AROLDO CAMELO vê, nas palavras de outro poeta, “o sol de noite e a lua de dia”, e  sonha o sonho dos outros , na certeza de que se forem apenas sonho e nunca se realizar, ainda assim é belo, porque é sonho!
              Parabéns, Aroldo!  A noite é sua!
                 
             Guarabira, 23 de novembro de 2011.
                                                            
          Marisa Alverga

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