quinta-feira, 20 de outubro de 2011

DIA DO MÉDICO

        18 de outubro é dia dedicado ao Médico e eu me pergunto onde achar inspiração para falar sobre a mais sublime das profissões! Falar sobre Hipócrates ou Galeno? Citar Pasteur ou os conceitos biológicos atribuídos a Aristóteles?  Discorrer sobre as Escolas de Alexandria ou de Salerno? Lembrar os feitos de Oswaldo Cruz ou Carlos Chagas? Recordar o juramento, quando o Médico promete, perante Deus ajudar a curar, não fazer o mal, nem matar e tomar consciência de que não lhe é permitido praticar a eutanásia?
            São conceitos que todo mundo conhece, todo mundo sabe, por isso nos limitamos a parabenizá-lo por sua abnegação e amor ao próximo; pelo poder que tem de lenir as misérias humana; de levar o sorriso aonde antes só havia lágrimas; de espalhar a alegria, destronando a tristeza, nos Hospitais, na choupana do pobre ou no palácio do rico.
            Merecia, com certeza, não apenas um 18 de outubro, mas os 365 dias do ano, como um justo prêmio a sua dedicação para com os seus semelhantes, aliada ao amor que o leva ao encontro dos enfermos ou a recebê-los nos consultórios com a fronte sempre erguida, indiscriminadamente, amigo ou inimigo, independente do sexo ou da idade, religião ou raça, vendo  sempre no homem um irmão que sofre, e não poupa esforços, nem se poupa a si mesmo, na luta ingente de arrancar à morte um corpo enfermo, deixando antever a beleza de Deus no espelho das suas obras.
            Reportando-nos há dois mil anos AC, encontramos o famoso Código de Hamurabi promulgando as penas e as recompensas que sancionam  o êxito ou insucesso da Medicina, e nos escritos de Hipócrates estão as expressões mais nobres da consciência profissional, impondo respeito à vida, aliada à segurança de si, à dignidade e à discrição.
            Inspirado por Deus, fonte última e suprema de todo direito, é o Médico instrumento de Cristo, Senhor  da vida e da morte; porta-voz d’Aquele que é o único capaz de sarar os corpos e as almas e que faz ver o valor e a grandeza dos sacrifícios que a medicina lhe impõe.
            A ele – o Médico -, compete levar aos homens o socorro da verdade, da Ciência e da Sabedoria de Deus, arrancando à morte os mistérios da vida.
            A consciência da função especial que lhe é destinada vem de uma força superior, unificadora pela sua universalidade, clara na sua profundidade, eficaz pela sua necessidade, e essa força superior, outra não poderia ser senão Deus, a última sanção da consciência médica.

                                                                       Marisa Alverga

OBS . Leia em MENSAGENS: Onde andará meu doutor?

Nenhum comentário:

Postar um comentário