De um convite de um amigo cheguei aos
Estados Unidos e realizei um sonho que
nem era meu, pois nem nos meus mais
loucos devaneios imaginei que isso pudesse acontecer. Gelúcio sonhou e eu realizei esse sonho, que apesar
de dizer e insistir que era só dele, a verdade é que era meu também.
Se nunca havia imaginado que um dia iria
aos States, como turista, jamais pensei
que cruzaria o Oceano para lançar um livro. Pois, é. Aconteceu. E a beleza de
tudo isso não foi lançar um livro em Nova
York, na Times Square, na BB KING e na Casa do Brasil;Nova Gérsey; em Massachusets, Connecticut.
Tudo isso com direito a Televisão, Rádios e Jornais. Não foi o fato de vender
todos os livros que levei.
A beleza de tudo isso resumiu-se no
carinho com que fomos recebidas, Márcia, Maisinha e eu. O encanto não foi
apenas rever amigos, foi conviver com
esses amigos que sacrificaram seus momentos de lazer para mostrar - nos as
belezas daquele país. Acredito que vimos quase tudo de belo que os Estados
Unidos possuem, desde o Empire State, ao Central Park, Monumento a Jonh Lennon,
Museu de História Natural, Museu de Cera, Cinemas, Teatros, Casas de Eventos,
Lanchonetes e Restaurantes. Após os lançamentos do livro, vinte e duas, vinte e
três horas , saíamos para conhecer a
noite no país de Obama. Íamos em grupo; Gelúcio e Helen, Lúcio China e Cris, Geraldinho e Rose. Eles
são ótimos, mas que sorte esses caras tiveram com as mulheres que escolheram
para dividir a vida! Não conseguimos concluir quem era melhor. São
maravilhosas.
Tivemos
direito até a um almoço em família, com deliciosos quitutes das mãos de Cris.
Tapete vermelho e flores foi uma
constante onde chegávamos e recebi até um convite para voltar em julho pp.,
novamente com tudo pago. Ah, sim, durante a nossa estada não gastamos um só
DÓLAR . Ninguém nos deixava pagar nada!
Às vezes até duvidava que aquilo tudo
estivesse acontecendo conosco.
Na verdade, tive tudo e mais alguma
coisa.
Agradecer, como? Não há palavra que
traduza todo o nosso reconhecimento. O jeito é ir no popular OBRIGADO! Um
obrigado que se estende aos que em Guarabira e cidades circunvizinhas, adquiriram
o meu livro; a Ikeda que por três vezes divulgou o meu Encontros e Desencontros
no Correio da Paraíba; a Adjamilton Pereira, que no Informe Publicitário, do
Jornal da Paraíba, no dia 25 de fevereiro, enalteceu o meu trabalho, falando
sobre o lançamento que eu faria nos Estados Unidos; a todos os radialistas que nos seus programas de rádio falaram sobre o
meu livro; à Vereadora Michele Paulino
que me outorgou um voto de aplauso pelo lançamento desses Encontros e
Desencontros; ao Vereador Lucas Porpino que me convidou para
fazer o lançamento na Câmara Municipal e ainda me deu os Convites e o Coquetel;
a Gentil Filho, Antonio Santos, Juca
Martins, Gibal, entre outros que
usaram os seus blogs para divulgar o meu livro; a Ivan Souza, um guarabirense
que lá de São Paulo vendeu meu livro aos seus amigos e conhecidos; ao Vereador Inaldo Junior que, com o aval dos seus pares, tambem me outorgou um VOTO DE APLAUSO pelo lancamento do meu livro fora do Brasil.
A Ivanise
Borba, minha afilhada e prima que fez a versão dos meus poemas para a
língua inglesa; a Paulo Gracino pela capa do meu livro, que foi muito elogiada também
nos Estados Unidos.
A todos os que adquiriram o livro antes
de ser editado, para que eu pudesse pagar à Editora uma parcela da edição.
Ao Pe.
Mauro que acompanhou de perto toda essa maratona, me dando forças para
continuar na caminhada.
Aos meus filhos Márcia e Joãzinho, a Zé, meu irmão, a Dinho, Pedrinho, (sobrinhos),
a Maisinha (neta) que não me
faltaram com o apoio para que esses Encontros e Desencontros viessem a lume.
Para se ter uma idéia, todos eles compraram um livro, antes de ser editado. E
o dinheiro saiu de onde? Da mesada de
cada um deles.
Quando trabalhei no Colégio Santo Antonio,
o Diretor era Agripino, se não me falha a memória, Nogueira. Dinâmico e
otimista resolveu que a Escola precisava de um prédio próprio. Dinheiro não
tinha, mas conseguiu construí-lo e
escreveu uma frase no frontispício da
Escola: NÃO SE PODIA, MAS SE FEZ! E
o exemplo dele foi o impulso que me levou a trazer a lume o meu ENCONTROS E
DESENCONTROS. EU
NÃO PODIA, MAS FIZ!
A todos que de uma maneira ou de outra
contribuíram para este feito o meu muito obrigado e a você Gelúcio, para todo o sempre o meu carinho, extensivo a Helen, a Lúcio China e Cris, a Geraldinho e Rose, e
desde já começarei a me preparar para um reencontro, se Deus assim o permitir.
E para não dizer que não falei de
poesia,
SINTO
SAUDADES
… do sorriso que não distribui
… do beijo que não recebi
… da lágrima que não chorei
… do abraço que não senti
… da mão que não apertei
… da palavra que não pronunciei
… do adeus que não acenei
… do amor que não foi meu
… da flor que não se abriu
… Da vida que não vivi!
(Do livro ENCONTROS E DESENCONTROS)
Marisa Alverga
E.T. Tive problemas (assim no plural) com o Computador e so agora pude voltar ao BLOG. Minhas desculpas!
NÓS MULHERES
Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos fazemos invisíveis. Que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.
Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, mas pode ser. Porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.
Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e suas grandezas. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.
E a pesar disso…
Gostar de mim
Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou… Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições. Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la de lado porque agora me atrapalha. Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. É bom viver sem ter tantas obrigações. Que bom não sentir um desassossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.
“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil
que quando começamos
a aprendê-la, já é hora de partir "
Postado por Marisa Alverga
De um convite de um amigo cheguei aos
Estados Unidos e realizei um sonho que
nem era meu, pois nem nos meus mais
loucos devaneios imaginei que isso pudesse acontecer. Gelúcio sonhou e eu realizei esse sonho, que apesar
de dizer e insistir que era só dele, a verdade é que era meu também.
Se nunca havia imaginado que um dia iria
aos States, como turista, jamais pensei
que cruzaria o Oceano para lançar um livro. Pois, é. Aconteceu. E a beleza de
tudo isso não foi lançar um livro em Nova
York, na Times Square, na BB KING e na Casa do Brasil;Nova Gérsey; em Massachusets, Connecticut.
Tudo isso com direito a Televisão, Rádios e Jornais. Não foi o fato de vender
todos os livros que levei.
A beleza de tudo isso resumiu-se no
carinho com que fomos recebidas, Márcia, Maisinha e eu. O encanto não foi
apenas rever amigos, foi conviver com
esses amigos que sacrificaram seus momentos de lazer para mostrar - nos as
belezas daquele país. Acredito que vimos quase tudo de belo que os Estados
Unidos possuem, desde o Empire State, ao Central Park, Monumento a Jonh Lennon,
Museu de História Natural, Museu de Cera, Cinemas, Teatros, Casas de Eventos,
Lanchonetes e Restaurantes. Após os lançamentos do livro, vinte e duas, vinte e
três horas , saíamos para conhecer a
noite no país de Obama. Íamos em grupo; Gelúcio e Helen, Lúcio China e Cris, Geraldinho e Rose. Eles
são ótimos, mas que sorte esses caras tiveram com as mulheres que escolheram
para dividir a vida! Não conseguimos concluir quem era melhor. São
maravilhosas.
Tivemos
direito até a um almoço em família, com deliciosos quitutes das mãos de Cris.
Tapete vermelho e flores foi uma
constante onde chegávamos e recebi até um convite para voltar em julho pp.,
novamente com tudo pago. Ah, sim, durante a nossa estada não gastamos um só
DÓLAR . Ninguém nos deixava pagar nada!
Às vezes até duvidava que aquilo tudo
estivesse acontecendo conosco.
Na verdade, tive tudo e mais alguma
coisa.
Agradecer, como? Não há palavra que
traduza todo o nosso reconhecimento. O jeito é ir no popular OBRIGADO! Um
obrigado que se estende aos que em Guarabira e cidades circunvizinhas, adquiriram
o meu livro; a Ikeda que por três vezes divulgou o meu Encontros e Desencontros
no Correio da Paraíba; a Adjamilton Pereira, que no Informe Publicitário, do
Jornal da Paraíba, no dia 25 de fevereiro, enalteceu o meu trabalho, falando
sobre o lançamento que eu faria nos Estados Unidos; a todos os radialistas que nos seus programas de rádio falaram sobre o
meu livro; à Vereadora Michele Paulino
que me outorgou um voto de aplauso pelo lançamento desses Encontros e
Desencontros; ao Vereador Lucas Porpino que me convidou para
fazer o lançamento na Câmara Municipal e ainda me deu os Convites e o Coquetel;
a Gentil Filho, Antonio Santos, Juca
Martins, Gibal, entre outros que
usaram os seus blogs para divulgar o meu livro; a Ivan Souza, um guarabirense
que lá de São Paulo vendeu meu livro aos seus amigos e conhecidos; ao Vereador Inaldo Junior que, com o aval dos seus pares, tambem me outorgou um VOTO DE APLAUSO pelo lancamento do meu livro fora do Brasil.
A Ivanise
Borba, minha afilhada e prima que fez a versão dos meus poemas para a
língua inglesa; a Paulo Gracino pela capa do meu livro, que foi muito elogiada também
nos Estados Unidos.
A todos os que adquiriram o livro antes
de ser editado, para que eu pudesse pagar à Editora uma parcela da edição.
Ao Pe.
Mauro que acompanhou de perto toda essa maratona, me dando forças para
continuar na caminhada.
Aos meus filhos Márcia e Joãzinho, a Zé, meu irmão, a Dinho, Pedrinho, (sobrinhos),
a Maisinha (neta) que não me
faltaram com o apoio para que esses Encontros e Desencontros viessem a lume.
Para se ter uma idéia, todos eles compraram um livro, antes de ser editado. E
o dinheiro saiu de onde? Da mesada de
cada um deles.
Quando trabalhei no Colégio Santo Antonio,
o Diretor era Agripino, se não me falha a memória, Nogueira. Dinâmico e
otimista resolveu que a Escola precisava de um prédio próprio. Dinheiro não
tinha, mas conseguiu construí-lo e
escreveu uma frase no frontispício da
Escola: NÃO SE PODIA, MAS SE FEZ! E
o exemplo dele foi o impulso que me levou a trazer a lume o meu ENCONTROS E
DESENCONTROS. EU
NÃO PODIA, MAS FIZ!
A todos que de uma maneira ou de outra
contribuíram para este feito o meu muito obrigado e a você Gelúcio, para todo o sempre o meu carinho, extensivo a Helen, a Lúcio China e Cris, a Geraldinho e Rose, e
desde já começarei a me preparar para um reencontro, se Deus assim o permitir.
E para não dizer que não falei de
poesia,
SINTO
SAUDADES
… do sorriso que não distribui
… do beijo que não recebi
… da lágrima que não chorei
… do abraço que não senti
… da mão que não apertei
… da palavra que não pronunciei
… do adeus que não acenei
… do amor que não foi meu
… da flor que não se abriu
… Da vida que não vivi!
(Do livro ENCONTROS E DESENCONTROS)
Marisa Alverga
E.T. Tive problemas (assim no plural) com o Computador e so agora pude voltar ao BLOG. Minhas desculpas!
NÓS MULHERES
Dizem que, a uma certa idade, nós as mulheres nos fazemos invisíveis. Que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens.
Eu não sei se me tornei invisível para o mundo, mas pode ser. Porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida, e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência.
Descobri que não sou uma princesa de contos de fada; descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e suas grandezas. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e de não corresponder às expectativas dos outros.
E a pesar disso…
Gostar de mim
Quando me olho no espelho e procuro quem fui… sorrio àquela que sou… Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições. Sinto que devo saudar a jovem que fui com carinho, mas deixá-la de lado porque agora me atrapalha. Seu mundo de ilusões e fantasias, já não me interessa. É bom viver sem ter tantas obrigações. Que bom não sentir um desassossego permanente causado por correr atrás de tantos sonhos.
“A vida é tão curta e a tarefa de vivê-la é tão difícil
que quando começamos
a aprendê-la, já é hora de partir "
Postado por Marisa Alverga
MOVENDO MONTANHAS
Havia nos Andes duas tribos em guerra. Uma vivia na parte baixa; a outra, na parte alta das montanhas.
Um dia, a parte baixa foi invadida pelos povos do alto, que, além de saquearem os inimigos, raptaram um bebê e o levaram para as montanhas.
Os povos da parte baixa não conheciam os caminhos usados pelos povos da montanha. Não sabiam como chegar ao alto, como chegar aos inimigos ou rastrear seus passos pelos terrenos escarpados.
Mesmo assim, enviaram seus melhores guerreiros para subir a montanha e trazer a criança de volta. Os homens tentaram diferentes métodos de escalada. Primeiro um caminho, depois outro.
Após vários dias de esforços, não tinham subido nem quinhentos metros.
Sentido-se impotentes e sem esperança, os homens da parte baixa consideraram a causa perdida e se prepararam para voltar para sua cidade.
Enquanto arrumavam o equipamento para a descida, viram a mãe do bebê andando na direção deles.
- Nós não tivemos êxito em subir a montanha. Como você chegou ao alto se nós, os homens mais fortes e capazes da cidade, não conseguimos?
Ela encolheu os ombros e respondeu:
- É que não era o filho de vocês que estava lá.
Postado por Marisa Alverga